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quinta-feira, 14 de março de 2013

Teu perfume, eu reconheço!




Hoje meu coração está 
impávido
sem ter nada a ver com 
hino nacional,
mas com alguns devaneios 
fortuitos
que não chegam a se 
concretizar
na acepção certa e direta
das palavras.

Assim... desta vida vou 
reconhecendo
tombadilhos como se 
fosse marinheiro
ainda de primeira 
viagem,
a mais emocionante, 
sem dúvida.

As palavras, agora versos, 
sabem a fastio,
enquanto meu olhar 
desvenda as maresias
que percorrem 
minha incerta viagem,
onde... de braçadas 
alcanço apenas teu corpo
um tanto escondido 
nesta noite de meus 
regados sonhos de amor.

Falar por mim pode falar 
o silêncio,
porque, de repente, a busca 
é a do estar só,
sem perder o contentamento 
de ser feliz.

A alma emudece para que 
a paixão se alastre,
e neste descortinar indeciso
fremem desejos
que estão guardados, 
não em caixas,
mas colados com superbond 
neste meu ser ancestral...
magnânimo...altruista,
tão afastado de mim.

Doura o sol...mas me 
fogem 
ideias douradas
e tudo se avermelha...
porque ainda resta 
a chama de tua paixão 
incandescente
que no meu umbigo 
estremece e me povoa.

Ah...dama da noite...teu 
perfume eu reconheço !!!
Mesmo de longe...

-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Autor : Cássio Seagull

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