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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Um docinho de Anja!



Num dia de muitos 
e muitos senões
a chuvinha não deu 
mesmo trégua,
e molhou muito 
a minha inspiração.

Mas então chegou 
uma bela anja
e com seu cândido 
olhar me disse:
não se preocupe 
meu querido poeta.

Amanhã será teu dia 
de inspiração,
mas por enquanto 
deite aqui comigo
que quero te fazer 
uns ricos agradinhos.

E então, um tanto 
surpreso, deitei-me
na primeira nuvem 
cinza que encontrei,
e ela, recolhendo as 
asas, deitou-se comigo.

Ela nem parecia uma 
anja...a bem da verdade,
pois eu a sentia 
mais como bela sereia
dessas que amam até 
no fundo do mar.

Ah..essa linda anja 
era super carinhosa
e amar como ela amava 
era meio raro, pois só 
de me olhar, eu já 
todo me desmanchava.

Mas no melhor de tudo...
acabei acordando
e muito contra a vontade 
é claro !

Hum...
Agora é uma outra 
realidade !

A chuva continua...
insistente...
molhando tudo...
tudo..tudo !

Até a lembrança 
de você, anja linda.
E teu jeito doce de amar...

Um docinho... um amor !
E agora só restam nuvens
acinzentadas...
e essa chuvinha fininha
interminável...

Dá vontade de rir, rsrs.
Não dá , anja ?

Cássio Seagull

Um comentário:

  1. Boa noite Mari.

    Um poema repleto de ternura...leve,
    contagiante...
    parabéns, amei!
    Uma noite de muita paz
    Grande abraço

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