Num nascedouro
de antigas ilusões
meu verbo amar
logo te conjuga,
e posso enunciar
sem me perder,
que segue ainda
sendo: eu te amo.
Você então me
responde airosa
e há sempre... pelo
meio... um eco
que ressoa e faz
palpitar meu ser,
enquanto você
desveste o tempo.
Abre-se, então...
esse teu coração
que como flor ao sol
se oferece...para
sentir um agradável
calor e despertar
em mim teus desejos.
Ah...essa leveza de
teu querer
que sutil me enche
de felicidade...
não é maior que
minha volúpia
de em meus braços
ter-te inteira.
Voa a borboleta na
escura noite,
como se fosse um
misto de augúrio
e logo...a certeza
de um seu tatear
que me busca de
toque em toque.
Clarins...sim é
preciso tocá-los,
pois se na hora
precisa
desato-me,
é porque em ti
confio
o meu ato,
para que não
fique
num entreato.
Alce teus encantos
em meu peito,
para que nosso amor
seja perfeito,
e abra teus olhos
de uma só vez.
Veja, meu amor...
estou aqui...
sou teu sonho...
não vê ?
Hum...e você
o meu !
Cássio Seagull
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