Agora sim ela estava
num limiar
entre quebrar o gelo
ou esfriar
esses seus modos mais
rústicos.
No estanto a noite era
a mesma
e nem havia com que se
preocupar
pois na calada da noite
ela fugia de si mesma.
O amanhecer abria seus
olhos
que ainda queriam
dormir mais,
pois sonolenta a vida
lhe parecia.
As ilusões haviam marcado
fundo
seu rosto, mas sonhava
ainda e sempre,
com as noites mágicas
de Bagdá.
Seu corpo então se desabria
em ais
mas ela sabia os porquês
deles todos
mas mesmo assim
de ai em ai...
mais queria...mais queria.
Insaciável era sua vida
buscadora.
Ah...mulher sonho !!!
Tão pecadora...tão
pecadora
com sua alma nobre de
Pandora !
Cássio Seagull
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