Ah, eles não morreram!
Só voaram para fora de seus corpos…
Como gaivotas de luz.
Singraram os céus... De volta para casa.
Rumaram para além da linha do horizonte...
E foram abraçar as estrelas.
E lá, nas pradarias celestes, eles estão com o Grande Espírito.
No Grande Coração do Eterno eles olham o mundo.
E sabem da saudade que deixaram.
Eles também têm saudades, mas de um jeito diferente.
Porque eles descortinaram um novo horizonte...
E sabem que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.
Ah, talvez o poeta tenha dito isso para eles.
Ou foi o Grande Espírito mesmo, sei lá!
Ou algo maior tocou seus corações... Um Amor, Uma Luz.
Assim como tocou o meu coração aqui embaixo.
E eu poderia jurar que eles estão cantando, por entre os planos...
E que sua canção chegou até aqui, no Vento do Supremo
Ah, eu nada sei dos mistérios do universo.
Nem tenho nenhuma missão especial ou represento alguma doutrina.
Eu só sei o que sinto em meu coração.
Eu poderia jurar que há pétalas de luz caindo aqui...
E que elas vieram da Mão do Ancião dos Dias.
E junto, um sopro vital, cheio de ternura sem igual.
Ah, eles não morreram!
E, lá das estrelas, eles olham o bulício do mundo.
E também sentem saudades, mas sem dramas.
Eles cantam no Grande Coração do Eterno.
Estão vivos, além da Carne, e o Grande Espírito escuta a canção deles.
Então, ele faz chover as pétalas de luz por entre os planos...
E elas descem no mundo, cheias de ternura sem igual...
Para inspirar secretamente aqueles corações que sentem algo mais.
Um Amor. Uma Luz.
Para dizer que chega de saudade dolorida.
E que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.
E que foi o grande Espírito que ensinou isso para o poeta.
Ah, eu não sei nada de eventos cósmicos ou de profecias.
Eu só sei dessas pétalas de luz descendo aqui...
E me inspirando a dizer apenas isso: “Eles não morreram!”
P.S.:
Um Amor. Uma luz
O que mais posso dizer?
Ah, Grande Espírito, você é o cara!
E essas pétalas de luz são demais.
Sim, tudo vale a pena...
Principalmente escrever tudo isso.
Ainda mais sabendo que outros corações compreenderão...
O que está nas entrelinhas.
Um Amor. Uma Luz.
E que assim seja!
Papai do Céu, valeu.
(Wagner Borges)
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