Agora ela queria ser
águia,
ao invés de uma frágil
pombinha,
e com poder de mudar
seu destino
e alçar seu voo de forma
triunfal.
Logo... passava a ouvir
prelúdios
esses pré-ludus....feitos
de desejos
e que lhe envolviam o
corpo inteiro.
Agora ela voava...
estendia suas asas
e o prelúdio tomava
as rédeas sonoras
que a faziam sentir-se
no ímpeto da águia
buscadora de meu ser
para seu bel prazer.
Agora, nos tatames
de minha paixão
ela pousava com suas
garras afiadas
querendo a satisfação
digna das deidades.
Meus sentidos a
buscavam e a queriam
como essas
suas asas que sabiam
voar
e alçar belo voo numa
sinfonia triunfal.
Mas tudo era um
prelúdio...
e tudo começava
na ardência de seus
desejos insaciáveis
que em mim deixavam
fundas marcas.
Marcas de um tempo de
sensualidade
em que nem mais nada
se podia esperar,
exceto a chegada da
águia, gulosa por
excelência...
e que, cravando as
garras em mim,
ainda amorosamente
me dizia:
Eu te amo...não vê ?
Ah...e se eu nao a via...
em compensação...
Como a sentia
na carne !!!
Cássio Seagull
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