Volteando como
andorinhas azuis,
iam e vinham nossas
impressões
feitas de olhares
e de meiguices.
No entanto, havia
algo inexpresso
naquele olhar que
queria levar-me
aos idos de seu
passado,´pois
dele, esquecer-se
não podia.
Era forte demais.
Foi então que a senti
num profundo suspiro,
como se ela fosse um
pássaro aninhado...
feliz e radiante por ter
seu ninho bem macio.
A vida então se lhe
passa, como num jogo
em que não se sabe
se é possível ganhar,
porque perder está
sempre à espreita.
Olhos partem...olhos
chegam...
e na absoluta algaravia
do destino
nem os braços posso
ou devo cruzar.
Alguém me chama...
sim... alguém,
e sei que é ela...
e sei que é ela,
porque de longe
já sei que é ela !
Hum...dona de meu
coração
já sei que é ela !
E ela sabe também.
Cássio Seagull
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