Fazíamos o louco amor
como condenados à morte
a que tudo torna permitido
no suspense voraz
dos segundos a finarem
na última rodada
das longas facas afiadas.
Fazíamos o louco amor
sob a tensão brutal
do profetizado apocalipse
à beira do quarto do motel.
Daí porque tantas fogueiras,
daí porque tantos relâmpagos
* Por Talis Andrade
fonte: http://pbondaczuk.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar!